O executivo-chefe da CA, Alexander Nix, foi suspenso do cargo depois de flagrado em alegações comprometedoras pelo britânico Channel Four - ele aconselhou táticas de campanha que envolviam a sedução por "garotas ucranianas" e fraudar filmes de corrupção. No Brasil, as implicações irão além da parceria incipiente que a CA mantinha com uma organização ambiente ou da conhecida insegurança de detalhes privados no Facebook.
A questão mais expressivo, por esse ano eleitoral, diz respeito à propaganda na web. Pela legislação eleitoral em vigor, candidatos estão autorizados a remunerar as mídias sociais pelo “impulsionamento” de conteúdos. Vem sendo essa, fundamentalmente, a técnica adotada por campanhas vitoriosas universo afora - e não apenas a de Trump. O marketing político sofreu uma revolução nas últimas décadas nos EUA.
Mensagens antes distribuídas por rádio e Tv se tornaram no meio digital mais dirigidas, de modo a distinguir candidatos com os interesses específicos de cada eleitor. O primeiro a apadrinhar essa estratégia foi o republicano Karl Rove, pela primeira campanha de George W. Bush. Rove montou uma extensa apoio geográfica, com bairros, quadras ou ruas em que os eleitores tinham interesses específicos. A mensagem que apresentava Bush como um “conservador com sentimentos” era adaptada a cada cep. site relacionado das derrotas sucessivas, os democratas tiveram de correr atrás da tecnologia empregada pelos republicanos. A eleição de Barack Obama representou a vitória da nova estratégia digital democrata.
Em vez da segmentação somente geográfica, a campanha de Obama usou na primeira vez uma apoio de fatos em que os eleitores eram identificados individualmente, conhecida como VoteBuilder. O cadastro de Obama era feito ou de forma voluntário, ou capturado por meio das mídias sociais, de modo similiar ao efetuado pela CA.
A personalização da mensagem passou a ser uma meta. Pela prática, porém, a campanha de Obama não usou técnicas fundamentalmente diferentes para fazer tuas mensagens. Foi apenas um refinamento da estratégia conhecida. Leia Página Inicial mudou totalmente na campanha de Trump. Os republicanos recorreram à CA e a dicas próprias pra fazer uma base de detalhes única, conhecida como Voter Vault.
Ela era apto de discernir não só cada eleitor individualmente, no entanto de juntar todas as tuas preferências e inclinações, obtidas por meio dos fatos recolhidos do Facebook. Foi com apoio num desses trabalhos, de site vinculado de Cambridge e Stanford, que o especialista em tendências de moda Christopher Wyllie desenvolveu o sistema da CA. Para ele, a política não era tão distinto portanto da moda.
Preferências antes vistas como anátemas, como pochetes ou sandálias Crocs, poderiam ser transformadas em tendências aceitas pelo público. Levaria vantagem quem soubesse fazer isso com políticos. Wyllie descreveu ao jornal The Observer que procurou os autores do estudo, todavia eles não aceitaram trabalhar com ele. Recorreu assim sendo a outro pesquisador de Cambridge, Aleksandar Kogan.
Ele topou montar o web site que serviu de isca para capturar, sem autorização dos usuários, os 50 milhões de perfis do Facebook, a começar por um questionário respondido por só 160 1000. A base de detalhes fornecida pela CA não foi o único ponto de partida da estratégia de marketing da campanha de Trump.
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